Remechido e o desastre de Albufeira
O autor:
Sergio Santos Brito, natural de Alcantarilha, é gerente bancário na sua cidade de Albufeira que o adoptou desde cedo, autodidacta apaixonado pela história regional do seu Algarve.
Detalhes:
Ano: 2011
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 194
Formato: 23x16
ISBN: 978-989-689-110-7
Link para comprar o livro, aqui:
Sinopse:
Ao relato foi atribuído o título de “Memoria dos desastrosos acontecimentos de Albufeira; por ocasião da invasão dos guerrilhas em Julho de 1833.“ Este relato durante muitos anos esteve apenas acessível a investigadores e era muito pouco conhecido, e será com base na segunda edição de 1893 que irei relatar uma vez mais os “acontecimentos” e sempre que algo haja a acrescentar o mesmo será interrompido e explicado de forma a ajudar a compreender a evolução do próprio relato, assim como serão dadas opiniões por julgar mais óbvias e reais. A primeira edição oficial dos relatos é de 1873 (Lagos, Tipografia Lacobrigense) da qual não tive acesso, a segunda edição é de 1893 (edição da Typographia Burocrática de Tavira) o qual servirá de base a este livro. Segundo as notas introdutórias desta edição julga-se ser o relator, Francisco António da Silva Cabrita, sendo também opinião partilhada por outros analistas e investigadores.
A Guerrilha do Remexido no Concelho de Monchique
José Rosa Sampaio
Monchique 2006
Brevemente disponível para download em formato *.pdf
Biographia de Remexido
Lisboa 1838 - 79 páginas
Tipographia da S.P. das Bellas Letras
Disponível: - Biblioteca do Exército, Arquivo de Lagoa, Alfarrabista Simões (Faro)
Brevemente disponível para download em versão *.pdf
Biographia de Remexido, o célebre guerrilheiro do Algarve
Tavira 1892 - 74 páginas.
Typographia Burocratica
Criminosos Célebres nº7
Remexido Célebre Guerrilheiro do Algarve e a sua Quadrilha
Verdol Júnior
Lisboa 185* - 72 páginas
Disponível: - Biblioteca Municipal de Faro
Brevemente disponível para download em versão *.pdf
"A figura de José Joaquim de Sousa Reis, conhecido pela alcunha de Remexido, suscitou grande repercussão, merecendo abundantes referências jornalisticas, literárias e
históricas, que primam na quase totalidade pelo seu pendor apaixonado.
Encarado por uns como herói romântico, que tudo sacrificou ao serviço da causa de D.Miguel, foi por outros considerado como chefe cruel de bandos de salteadores, que desde 1833
ensaguentaram o Algarve com as suas atrocidades.
Atraído pelas dramáticas vicissitudes da sua vida, também Camilo lhe dedicou algumas páginas num dos seus mais notáveis romances, A Brasileira de Prazins.
A presente obra debruça-se, de forma empolgante, sobre uma das mais combativas guerrilhas Miguelistas, abrindo clareiras de luz no nevoeiro espesso que ainda envolve a nossa História do século passado."
In "A Guerrilha do Remexido"
Titulo: A Guerrilha do Remexido
Autores: António do Canto Machado e António Monteiro Cardoso
Lisboa 1981
Editora: Europa América (estudos e Documentos nº175)
Esta pequena publicação, datada de 1945, é assinada por Alberto Iria, e foi encontrada na biblioteca Municipal de Faro.
As reliquias de Remechido, evocadoras do valoroso e nobre defensor da realeza de D. Miguel I no Algarve
1945 - 5 páginas
Disponível: - Biblioteca Municipal de Faro
Link interessante para conhecer a vida e obra de Alberto Iria
Disponível para download - versão jpg de alta resolução
Memória dos Desastrosos Acontecimentos de Albufeira
Francisco António da Silva Cabrita
Lagos - 1873 - Tipografia Lacobrigense
Publicações Alfa - 1990
Publicação muito rara.
Este pequeno, grande livro, é no fundo um relato, na primeira pessoa, de um dos episódios mais sangrentos da História recente do Algarve. O cerco e invasão a Albufeira, por parte de Guerrilheiros Miguelistas, em Julho de 1833.
Aqui fica parte do prefácio:
"Com a reedição do texto que se segue, a que até agora só tinham acesso os investigadores que se debruçam sobre a rica, complexa e assaz fascinante primeira metade do séc XIX, tão importante na construção do Portugal Contemporâneo, tem o leitor a possibilidade de colher o testemunho de acontecimentos que - se bem que localizados no tempo e no espaço - evidenciam toda a dimensão e a violência dos antagonismos que então opuseram Portugueses, estratos sociais, visões do mundo, projectos politicos e culturais.
Como é explicado nas notas introdutórias que mantivemos da primeira edição (Lagos, Tipografia Lacobrigense, 1873), o autor desta Memória teria sido Francisco António da Silva Cabrita, eclesiástico e personagem influente de Albufeira, que, em Julho de 1833, isto é, em plena guerra civil que ensaguentava o País, se veria chamado a desempenhar um papel central aquando do assalto e ocupação por Guerrilhas Miguelistas.
De assinalar, desde logo, que não tendo nós acesso ao manuscrito - cujo paradeiro desconhecemos - não se pôde detectar até que ponto o diligente editor da versão que em 1873
foi dada à estampa, alterou o original, movido pela preocupação de não "ferir susceptibilidades de pessoas" que ainda existiam nessa altura, protagonistas dos eventos descritos ou seus
descendentes...()"
Fernando Pereira Marques
Remexido
Arquivo Municipal de Lagoa
Lagoa 2005
Câmara Municipal de Lagoa
86 páginas
Disponível: - Arquivo Municipal de Lagoa
Nota: Na secção "Outros" estão disponíveis alguns ficheiros, conteúdo desta publicação.
Remexido, Guerrilheiro Realista do Algarve
Ofir Chagas
Edição de Autor
Lisboa 1945 - 5 páginas
Disponível: - Clube de Tavira, rua da Liberdade, 23 - Tavira
Rebeldes e Insubmissos, Resistências Populares ao Liberalismo
Maria de Fátima Sá e Melo Ferreira
Porto 2002
Edições Afrontamento
Disponível: - Livrarias
O Algarve no Processo Histórico do Liberalismo Português
José Carlos Vilhena Mesquita
Faro 1997 - ( 2 Volumes )
Universidade do Algarve
Disponível: - Livrarias
Aqui está um link interessante sobre obras do autor:
Balada do Remexido
José Manuel Palma
Lisboa 2003
Editorial Noticias
Disponível: - Livrarias
O Remechido, entre a guerra e o amor
José M. Castro Pinto
Plátano Editora - 2005
304 páginas
Disponível: - Pode adquirir este livro Online, aqui
O Remexido
Eduardo de Noronha
Porto 1922
Companhia Portugueza Editora
Um Trono para Dois Irmãos
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Ilustrações de Arlindo Fagundes
Editorial Caminho
Colecção «Viagens no Tempo», n.º 11220 pp.
Esta publicação (cuja colecção dispensa apresentações), é destinada aos mais jovens, e pode ser uma "iniciação", ao estudo dos acontecimentos que tanto marcaram o Algarve e Portugal.
Resumo/apresentação:
Os príncipes D. Pedro e D. Miguel são irmãos e disputam o trono de Portugal.
A cidade do Porto é fiel a D. Pedro mas encontra-se cercada pelas tropas de D. Miguel. Ninguém entra, ninguém sai, as lutas prolongam-se sem vencidos nem vencedores. E a morte
espreita mesmo fora dos campos de batalha porque faltam mantimentos.
Em certas zonas já há quem coma ratos e outros bichos nojentos. No entanto, os homens não se rendem.
Ana, Orlando e João caem da máquina do tempo numa zona onde a guerra está ao rubro... Para escapar às balas juntam-se a um médico que anda a recolher feridos na sua charrete.
Assim, são obrigadas a tomar partido.
Excerto do livro: «De cólera continuou a morrer muita gente, mas por incrível que pareça, os que pernoitaram no convento salvaram-se quase todos! Outro perigo espreitava, porém, nos esconderijos da serra. - Temos que ter cuidado - advertiram os capitães. - Anda por aí um bando perigosíssimo que ataca pela calada da noite. Fazem verdadeiras razias e depois desaparecem sem deixar rasto. O chefe é um tal Remexido. Nas aldeias basta ouvirem-lhe o nome para se irem fechar em casa a tremer de medo. - Sabe o que me contaram do Remexido, capitão? Dizem que pode estar três dias e três noites sem comida de gente. Não perde a força porque mastiga umas certas raízes que só ele conhece. - Isso fazia-nos jeito para rações de combate - brincou o capitão. - Se o encontrarmos havemos de o convencer a revelar o segredo. - Nem a tiro. O Remexido é fanático por D. Miguel. Até lhe digo mais. Se por azar o tipo anda aí à espreita e vê as nossas fitas azuis e brancas, estamos fritos. - Tens medo? - Falei só para a gente se precaver. Não tenho medo nenhum. O movimento da cabeça e os olhares furtivos na direcção das moitas mais cerradas indicavam que mentia, o que neste caso só lhe ficava bem. Um soldado não pode dar parte de fraco, senão perde a coragem e desanima os companheiros. Não era no entanto de espantar que ele e os outros percorressem os caminhos íngremes da serra algarvia com receio de serem surpreendidos pelo bando do Remexido. Havia quem dissesse que eram só vinte ou trinta, mas também havia quem garantisse que eram mais de mil. E contava-se que faziam verdadeiras loucuras! Cada restolhada punha-os em sobressalto, o mínimo ruído parecia-lhes suspeito.»
(in Um Trono para Dois Irmãos, pp. 117-118)
Monografia de Sº Bartolomeu de Messines
Ataíde Oliveira
Algarve em Foco
Reedição: Faro - 1987
Páginas 66 a 88
Disponível: - Bibliotecas Algarvias, Arquivos, Livrarias
Monografia do Concelho de Loulé
Ataíde Oliveira
Algarve em Foco
Páginas 242 a 249
Disponível: - Bibliotecas Algarvias, Arquivos, Livrarias
Cronologia do Concelho de Albufeira
Adelaide Amado
Empresa Litográfica do Sul - 1995
Câmara Municipal de Albufeira
Páginas 114 e 115
Disponível: - Arquivo Histórico Municipal de Loulé
Subsídios para a Monografia de Monchique
José António Guerreiro Gascon
Algarve em Foco
Faro - 1993
Páginas 74 e 75
Disponível: - Bibliotecas Algarvias, Arquivos, Livrarias